segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Fundo Amazônia aprova o 1º Lote de Projetos do Fundo Quilombola


Quatro comunidades quilombolas do Pará tiveram seus projetos aprovados na “Chamada Socioambiental nº 1”, do Fundo DEMA/Fundo Quilombola, via contrato FASE/BNDES/Fundo Amazônia. O lançamento da Chamada pública ocorreu em 18 de novembro de 2011 e desde então, as comunidades tem se esforçado para a habilitação de acordo com as exigências e especifidades do Fundo Amazônia. Os recursos a serem repassados somam cerca de R$ 95 mil.
Segundo a coordenação do Fundo Dema Quilombola, os projetos aprovados se localizam nas cidades de Santarém, Gurupá e Viseu.
 
 
Projetos aprovados:
Nº do Projeto: CPFDQ I /ANO 2011/NP-06
Título do projeto: Biofloresta: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade na Comunidade Quilombola de Murumurutuba.
Entidade proponente: Associação Quilombola de Murumurutuba.
Localização do projeto: Região do Planalto Santareno, município de Santarém/PA.
Valor do projeto: R$ 29.777,50 (incluindo R$ 6.722,00 de contrapartida)
 
 
Nº do Projeto: CPFDQ I /ANO 2011/NP-01
Título do projeto: Casa e Forno Ecológico Eficiente de Farinha
Entidade proponente: Associação das Comunidades dos Remanescentes de Quilombos de Gurupá – ARQMG
Localização do projeto: Município de Gurupá (PA)
Valor do Projeto: R$ 28.800.00 (incluindo R$ 4.800.00 de contrapartida)
 
 
Nº do Projeto: CPFDQ I /ANO 2011/NP-03
Título do projeto: Casa e Forno Ecológico Eficiente de Farinha
Entidade proponente: Associação das Comunidades dos Remanescentes do Quilombo do Jocojó – ARQJO
Localização do projeto: município de Gurupá (PA)
Valor do Projeto: R$ 28.800.00 (incluindo R$ 4.800.00 de contrapartida)
 
 
Nº do Projeto: CP-FDQ I /ANO 2011/NP-08
Título do projeto: Reflorestamento e Recuperação com Adubação Orgânica de Áreas Degradadas na Comunidade Quilombola de Vila Mariana.
Entidade proponente: Associação Quilombola da Vila Mariana – AQUIMARI.
Localização do projeto: Comunidade Quilombola de Vila Mariana, município de Viseu, Pará.
Valor do projeto: R$ 30.500,00 (incluindo R$ 6.500,00 de contrapartida)

 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

II ASSEMBLEIA DO CONSELHO REGIONAL BAIXO AMAZONAS - MALUNGU

É realizada com grande êxito a II Assembleia do Conselho Regional Baixo Amazonas da MALUNGU, a assembléia ocorreu no salão paroquial da Igreja de São Raimundo Nonato em Santarém - Pará e contou com a participação de lideranças quilombolas dos municípios de Santarém, Monte Alegre, Oriximiná e Salvaterra (Ilha do Marajó).

Participantes da Assembleia


A assembleia teve como objetivo fazer a avaliação das atividades realizadas pelo Conselho Regional assim como apresentar a prestação de contas das atividades realizadas e eleger a nova coordenação do referido Conselho que ficou assim definida:

Raimundo Benedito da Silva Mota
Coordenador

Águida Maria Vasconcelos
Secretária

Elso Valdinei Oliveira dos Santos
Tesoureiro

Na ocasião também foram escolhidos os representates para a Coordenação Executiva e Conselho Diretor da MALUNGU aasim como os delegados que deverão perticipar da assembléia estadual.



Conselho Eleito: Raimundo Benedito, Águida e Elso Valdinei (esq. p/ dir.)

Novo Conselho com os Delegados


PROJETO TERRA DE NEGRO 2 - OFICINA NO QUILOMBO DE PEAFÚ

Participantes da oficna no Quilombo Peafú - Monte Alegre - Pará

No dia 23  de setembro de 2012 ocorreu no quilombo de Peafú, Monte Alegre, Pará a oficina sobre qualificação em direitos territoriais do projeto Terra de Negro 2 -  Qualificação em Direitos Territoriais e Fortalecimento das Comunidades Quilombolas de Santarém, Monte Alegre e Alenquer no Pará.

A oficina contou com aproximadamente 50 participantes que discutiram a Convenção 169, o Decreto 4887/2003 e a temática de Identidade e Território. Estiveram presentes assessorando a oficina representantes da Federação das Organizações Quilombolas de Santarém - FOQS, do Conselho Regional do Baixo Amazonas - MALUNGU e acadêmicos de antropologia da Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA.


Dança Preta do Peafú

Dinâmica da temática Identidade e Território

Dinâmica da temática Identidade e Território

Aldo Lima assessorando o a oficina


 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

FOQS ELEGE NOVA DIRETORIA

No dia 10 de março de 2012, no quilombo de Murumurutuba,  a FOQS em Assembleia Geral Eletiva escolheu a sua nova diretoria para o triênio 2012-2014 que ficou assim constituída:


DIRETORIA

Dileudo Guimarães dos Santos
Presidente

Jandira dos Santos Bentes
Vice-Presidente

Risoelcy Mota Pinto
1ª Secretária

Joilson Vasconcelos dos Santos
2ª Secretária

Mário Fernades Martins Bentes
1º Tesoureiro

Franciney Oliveira de Jesus
2º Tesoureiro

CONSELHO FISCAL
TITULARES

Paulo Sérgio da Silva Campos
José Maria dos Santos
Wlater Lopes Costa

SUPLENTES

Luziano Pinto Silva
Ivair Pereira Santos
Neliane dos Santos

PROJETO TERRA DE NEGRO 2 - ASSEMBLEIA DA ARQPASSAGEM - MONTE ALEGRE - PA

No dia 25 de agosto ocorreu no quilombo de Passagem, Monte Alegre / PA a II Assembleia Ordinária Eletiva da Associação de Remanescentes de Quilombo de Passagem.

Quilombolas participantes da assembleia da ARQPASSAGEM
Esta é mais uma atividade do Projeto Terra de Negro 2 -Qualificação em Direitos Territoriais e Fortalecimento das Comunidades Quilombolas de Santarém, Monte Alegre e Alenquer no Pará.

Estiveram presentes aproximadamentes 30 quilombolas que escolheram a nova diretoria da ARQPASSAGEM que ficou assim definida:

Presidente – Elson Valdinei
Vice-Presidente - Genildo Neres

Secretária - Rafaela
Vice-Secretário – Secretário – Amauri Monteiro

Tesoureiro – Haroldo dos Santos
Vice-Tesoureira – Amanda dos Santos

Conselho Fiscal

1º Conselheiro Titular – José Edimilson
2º Conselheiro Titular – Manoel Pereira
3º Conselheira Titular– Rosário

1º Conselheiro Suplente – João Lobato
2º Conselheiro Suplente – Rosângela Lemos
3º Conselheiro Suplente – Sebastião Lemos


Aldo Lima, assessorando a assembléia da ARQPASSAGEM

Momento de eleição da Diretoria, por aclamação
Nova Diretoria Eleita da ARQPSSAGEM


 

PROJETO TERRA DE NEGRO 2 - OFICINA NO QUILOMBO DE PASSAGEM - MONTE ALEGRE

Ana Cleide Vasconcelos durante a temática identidade e território

No dia 15 e 16 de julho, a FOQS e a MALUNGU - Regional Baixo Amazonas estiveram presentes no quilombo de Passagem, Monte Alegre / PA para a realização da oficicina de Articulação e Qualificação dos Territórios Quilombolas. A oficina faz parte dos objetivos do Projeto Terra de Negros 2 - Qualificação em Direitos Territoriais e Fortalecimento das Comunidades Quilombolas de Santarém, Monte Alegre e Alenquer no Pará.

Ana Cleide Vasconcelos, vice-coordenadora da MALUNGU - Regional Baixo Amazonas
Na oportunidades estiveram presentes assessorando a oficina a jovem jurista leiga do quilombo Pérola do Maicá, Heolína Cruz, Rosimar dos Santos (secretário da FOQS), Ana Cleide da Cruz Vasconcelos (Vice-ccordenadora da MALUNGU - Regional Baixo Amazonas) e Aldo Lima (Coordenador do Ponto de Cultura Kizomba e assessor de projetos da FOQS e MALUNGU - Regional Baixo Amazonas). 

Quilombolas de Passagem durante a dinâmica de autorreconhecimento
 A oficina contou com as seguintes temáticas de discussões que foram desenvolvidas durante o dia:
- Identidade e território (o autorreconhecimento como instrumento de territorialidade);
- Direitos  territoriais quilombolas (legislação);
- Fortalecimento institucioanl (organização de associações quilombolas).

Aldo Lima, durante a temática de direitos territoriais quilombolas

Entre os encaminhamentos tomados na oficina foram deliberados:
- Ofício marcando audiência com o INCRA - SR 30 (Santarém);
- Assembléia da ARQPASSAGEM - Associação de Remanescentes de Quilombo de Passagem no dia 25 de agosto de 2012.

Heloína da CRuz (jurista leiga) durante a temáica de direitos territoriais quilombolas com Aldo Lima
 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

MOBILIZAÇÃO DO PROJETO TERRA DE NEGRO 2

A FOQS nos dias 21 e 22 de junho esteve presente nas comunidades de remanescentes de quilombo de Passagem e Peafú, ambas localizadas no município de Monte Alegre, Pará, para fazer a mobilização do projeto Terra de Negros 2 -Qualificação em Direitos Territoriais e Fortalecimento das Comunidades Quilombolas de Santarém, Monte Alegre e Alenquer no Pará, que tem como objetivos realizar:

•1. Oficina de Articulação e Qualificação dos Territórios quilombolas – serão constituídas de 16 horas cada e será articulada e ministrada pela coordenação da FOQS e da MALUNGU – Regional Baixo Amazonas e por advogados populares de Santarém e lideranças  quilombolas dos quilombos onde será realizada a reunião. Nessas reuniões serão tratados a respeito dos direito territoriais quilombolas, organização e fortalecimento de associações quilombolas;
2. Reuniões com o INCRA SR 30 – será realizada juntamente com as lideranças quilombolas das quatro localidades (Lago Grande, Passagem, Peaful e Pacoval), coordenação da FOQS e da MALUNGU – Regional Baixo Amazonas onde serão tratados os encaminhamentos dos procedimentos iniciado por essas comunidades quilombolas;

•3. Seminário de Regularização Fundiária – será constituída por 08 horas e terá como objetivo reunir as lideranças quilombolas com os gestores dos órgãos competentes pela regularização fundiária para dar esclarecimentos sobre os processos de titulação, promover a integração das lideranças quilombolas dos referidos municípios e definir uma agenda positiva entre as lideranças e o INCRA SR 30;

•4. Reunião de Avaliação e sistematização – será realizada durante o mês 12 com representantes da comunidade onde o projeto foi desenvolvido, coordenação da FOQS e MALUNGU – Regional Baixo Amazonas.
O projeto é uma realização da FOQS em parceria com a MALUNGU - Regional Baixo Amazonas e é apoiado pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos.
Aldo Lima, socializando as etapas do projeto Terra de Negro 2.

Participantes da reunião - Quilombo de Passagem - Monte Alegre - PA

Dileudo Guimarães, presidente da FOQS - Explanação da experiência do Projeto Terra de Negro em Santarém

Aldo Lima socializando as etapas do projeto Terra de Negro 2 - Quilombo de Peafú - Monte Alegre - PA

Joel Vicente - Presidente da ARQPEAFÚ
 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Oficinas debatem Fundo Quilombola como instrumento de Justiça Ambiental

Cultura de atuar coletivamente e com forte nível de organização. Essa foi a impressão geral sobre as 21 lideranças quilombolas que participaram da Oficina de Elaboração de Projetos Sócio-ambientais, promovida pelo Fundo Dema/Fundo Amazônia, em Santarém. O evento ocorreu entre de 22 a 26 de janeiro e envolveu participantes de 10 associações quilombolas, dos municípios de Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná e Santarém, no Centro de Formação da Ordem Franciscana Secular.

Faltando menos de um mês para encerrar as inscrições de projetos para concorrer aos recursos do Fundo Dema/Fundo Amazônia, as oficinas de elaboração de projetos estão a topo vapor e percorrem várias regiões da Amazônia Paraense. O prazo final de inscrição é 29 de fevereiro. Veja a chamada pública.

Na chamada pública do Fundo Dema/Fundo Amazônia, exite uma linha de financiamento de projetos socioambientais específica a comunidade quilombolas e para estimular e dar igualdade de condições de participação, a equipe do Fundo Dema e técnicos convidados forma uma equipe multidisciplinar e realizam os oficinas em todas as regionais ligadas à Coordenação das Associações de Comunidades Remanescentes de Quilombos no Pará (Malungu), que atua como parceira.

Em cinco dias dias de oficina, os participantes conheceram a chamada pública detalhadamente, assim como a história do Fundo Dema e sua relação com os Povos da Floresta. O passo seguinte, conforme explicou Angela Paixa, antropóloga que atua no Fundo Dema, foi debater a atual crise socioambiental global e como, o Fundo Dema, por meio do Fundo Quilombola, pode e deve ser usado como instrumento de Justiça Ambiental.

A importância de conhecer a realidade para transformá-la

Lideranças participantes da oficina em Samtarém
O foco principal das oficinas do Fundo Dema é a elaboração de projetos socioambientais, para que esses possam ser adequados à realidade de cada comunidade, construído coletivamente, e visando o bem e o desenvolvimento comum.

Seguindo essa lógica, a equipe do Fundo Dema atuou como facilitadora para que as lideranças comunitárias pudessem descrever suas realidades, e a partir de então, suas necessidades. E tentar vencer parte dessas necessidades é missão do Fundo Dema, com o financiamento dos projetos.

Do exercício coletivo de pensar a vida e desafios das comunidades quilombolas participantes surgiram diversos projetos, todos, tendo em comum, a preservação do modo de vida, do território e da biodiversidade amazônica.

Um exemplo destacado pela equipe do Fundo Dema foi o projeto do viveiro de mudas nativas, para o reflorestamento de seus territórios. A idéia da comunidade envolvida é participar de todo processo que vai da coleta das sementes nativas ou crioulas, para a criação de um banco de sementes, para então, iniciar o viveiro e o reflorestamento, com árvores frutíferas, madeireiras e medicinais.

Parcerias sendo construídas

Além das lideranças comunitárias, participaram da oficina representantes da Emater Santarém. Um dos problemas mais comuns na execução e sucesso de projetos em comunidades tradicionais é a assistência técnica e foi exatamente na superação desse gargalo que Emater surgiu como parceira.
Segundo Angela Paiva, do Fundo Dema, a Emater Santarém se disponibilizou de apoiar as comunidades interessadas em concorrer ao financiamento do Fundo Dema/Fundo Amazônia, desde a elaboração do projeto final a sua execução.

Novas oficinas

As oficinas para comunidades quilombolas continuam no mês de fevereiro. O Marajó também integrou as regionais que receberam o evento de 01 a 5 de fevereiro, na cidade de Salvaterra. Participaram lideranças quilombolas das cidades de Gurupá, Cachoeira do Arari, Curralinho e Salvaterra.
 
 Fonte:http://fundodema-para.blogspot.com/2012/02/oficinas-debatem-fundo-quilombola-como.html